Em João 6, lemos sobre quando Jesus alimentou cinco mil pessoas. A multidão ficou tão entusiasmada com a demonstração de poder por parte de Jesus que quis coroá-lo rei ali mesmo (João 6:14). Jesus saiu de fininho. Mais tarde, a multidão o encontrou de novo. Jesus acusou a todos de o seguirem pela comida e lhes disse que ele mesmo era o pão da vida. Eles tentaram de todas as formas convencê-lo de lhes conseguir um pouco mais de pão ou de peixe, mas ele recusou com firmeza. Por isso, a enorme multidão voltou-lhe as costas e o deixou. Somente permaneceram os discípulos fiéis.
Há lições nesse acontecimento. Primeira: nem sempre Jesus nos dá o que queremos. Eles queriam comida; Jesus ofereceu a si mesmo. Jesus não precisa suprir as nossas vontades. Às vezes nos irritamos por querer um Cristo que se adapte a nós. Mas devemos estar dispostos a nos adaptar à sua vontade. Segunda: Jesus recusou-se a atrair a multidão pela comida. Mesmo hoje, muitas igrejas tentam fazer as pessoas virem com atrativos carnais. Oferecem diversão, recreação, escolas de ensino secular, creches, eventos sociais, etc., como meio de atrair as pessoas para o “evangelho(?)”. Jesus não teria tomado parte disso. Ele atraía as pessoas por ele mesmo e por suas palavras, não com comida grátis e jogos de divertimento. Por fim: Seguir a Jesus nem sempre é muito popular. Um dia os doze eram os melhores amigos do homem mais popular do país; no outro, estavam ao lado de alguém que tinha sido abandonado por todos. Deve ter sido difícil para os discípulos manter sua lealdade quando todas as outras pessoas estavam abandonando a Jesus. Somos fiéis a Jesus quando ele não está muito na moda?
–por Gary Fisher
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